sábado, 30 de junho de 2007

mais uma perda

O mundo não é justo, mesmo. Agora mais essa: o site NoMínimo sai do ar.

Sou uma entre os milhões de visitantes que se habituaram a dar sempre uma passadinha lá e ler com prazer suas colunas. É inevitável não me sentir roubada mais uma vez.

Dos colunistas, alguns eu lia religiosamente: Xico Sá, Sérgio Rodrigues (A palavra é...), Tutty Vasques, Arthur Dapieve, Zuenir Ventura, Fábio Rodrigues (Tocatudo - música), Ricardo Calil (Olha só - tv/cinema).

A epígrafe na coluna de Sérgio Rodrigues, com uma frase de Tom Stoppard (Toda saída de algum lugar é uma entrada em outro.”), sugere que manterão sites individuais, o que não será a mesma coisa. A cumplicidade do coletivo virtual sempre deixa a frase mais solta, o texto mais sacana - no bom sentido. E tem aquele lance da camaradagem, que conforta nos momentos difíceis, em que as palavras custam a sair.

Espero que o projeto de um novo site nos mesmos moldes, com a mesma independência e qualidade, consiga vingar. Por via das dúvidas, só pra aproveitar um pouquinho mais os últimos momentos, fiquei hoje mais de três horas lendo o NoMínimo. E olhem que odeio despedidas.

7 comentários:

Unknown disse...

O pior são as motivações para a saída... Milhões de leitores deixados na mão por parecer inviável comercialmente. Enquanto isso outras páginas, menos agregadoras, vão crescendo em acessos, ganhando dinheiro, visibilidade e lugar na mídia (exemplo o blogue da surfistinha...)

É, My... Qualquer dia a gente se encontra em meio às brumas...

Anônimo disse...

Às vezes você me dá a impressão de ter dentro de si um saudosismo matador.
Às vezes dá a impressão de não querer ser quem no fundo é, de ter saudades da juventude de um jeito mais saudável que o normal, mas talvez em excesso.
Às vezes parece que está pulando de felicidade plena, às vezes parece que está a um triz de desabar de modos violentos, dizendo silenciosamente para si que você é apenas uma farsa.

Não se ofenda, apenas impressões cientes da superficialidade decorrente de uma observadora que não te conhece.

Myriam Kazue disse...

ana,

admiro seu esforço de análise, mas sinceramente não posso dizer que foi acertada.

oh! não sou saudosista, não!
pelo contrário, vivo o presente mais que tudo e minha memória é péssima... não dá pra ter saudade da 'juventude'

mas fiquei feliz de ter conseguido, com meus textos, passar impressões tão fortes
chego a pensar que talvez eu tenha algum futuro na literatura!

e apareça mais vezes
embora não a conheça, vc é sempre bem-vinda

Petê Rissatti disse...

Myriam e Ana,
Acho chique. Arrasem...

Anônimo disse...

Ahhhh

achei que ia me divertir horrores, mas as coisa esfrio, tesc tesc

brincadeira My!

bjos!

i disse...

Quando o NoMínimo surgiu, recuperandoo No. que tinha desaparecido, achei fantástico. Cheguei a pensar que fosse para sempre. Mas a internet é cheia de reviravoltas, o que significa ao mesmo tempo que eles sempre podem voltar...

Anônimo disse...

é uma pena mesmo,fico aqui na esperança da volta...