Sinto um certo alívio, pela perspectiva de retomar as atividades acadêmicas, depois de mais de dois meses de paralisação. Meses em que, confesso, cultivei por demais os prazeres do ócio. Nestes, incluem-se - entre as atividades mencionáveis - leituras descompromissadas, puro deleite, navegações viciantes e sem rumo pela internet, espressos e Originais em ótimas companhias, noites sem dormir em maratonas de filmes dos Noitões do HSBC e - como não? - as postagens neste blogue.
As conseqüências da minha procrastinação crônica agora vêm à tona: tarefas acumuladas provocando um quase pânico. Quando irei aprender? Talvez nunca, mas a estiagem já começou.
E lembrando os versos de Leminski:
não fosse isso
e era menos
não fosse tanto
e era quase
Que venha logo agosto, mês dos cachorros loucos!