segunda-feira, 29 de junho de 2009

michael não morreu

Das dezenas de vídeos a que assisti nos últimos dias - como se necessitasse de um recuo no tempo para assimilar então, no presente, a triste notícia - este, de 2001, gravado em Nova York, é o que mais reflete o que foi Michael Jackson: o artista perfeccionista na produção de cada música, o ídolo adorado por pessoas de todas as idades. Um fanatismo só comparável aos fenômenos Elvis e Beatles.




Billie Jean foi lançada em 1983, no álbum Thriller, tornando-se o maior sucesso de MJ de todos os tempos, top one em todos os países em que foi divulgada, apenas algumas semanas depois. A produção musical é de Michael e Quincy Jones, uma parceria que rendeu sucessos memoráveis. Michael compôs cada linha instrumental, acompanhou e fez sugestões na escolha e na execução de cada instrumento, gravou ele mesmo todos os vocais - sendo o principal deles gravado num único take.

Para quem, como eu, cresceu ao ritmo de suas canções, conheceu a primeira geração do videoclip tentando imitar seus passos e viu tantos artistas influenciados por ele, é o fim trágico de uma era. Mas não de sua música. Esta, acreditem, não morreu.


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E pra acabar de uma vez com a tristeza, assistam a este vídeo hilário de Steve Martin numa paródia ao clip Billie Jean. Martin passou um aperto para gravá-lo, como conta aqui.


2 comentários:

L. Woolf disse...

Em algum momento ali no Serviço Memorial dele alguem me fala:
"Ele era especial... " acho que isso, apesar de ser uma constatacao simples... resume tudo!

Gerciano Maciel disse...

sabe tem gente que torce o nariz para qualquer artista que leve o rótulo de pop; mas no caso de Michael Jackson, que eu também me entendi ouvindo no rádio, pois durante muito tempo só tinha o rádio e a tevê aberta como opção de lazer, percebi a marca do excepcional; e isso talvez se confirme por umas das poucas opiniões de Rubem Fonseca, sobre a vida pública, em uma crônica (que recomendo caso ainda não tenha lido) sobre o Michael.