sábado, 9 de maio de 2009

gadget (ainda) de luxo


A Amazon apresentou esta semana o e-reader Kindle DX, com mais atrativos que o Kindle normal, como a tela de 9,7 polegadas (24,6 cm, medida na diagonal) e rotação automática retrato/paisagem. A tela maior visa atrair também um público de leitores de jornais e de livros técnicos, que terão uma melhor visualização no novo modelo.



O DX utiliza a
tecnologia de papel eletrônico da e-Ink, que possui as mesmas propriedades de conforto de leitura visual do papel. Não há luz de fundo ou emissão de qualquer tipo e a tecnologia imita as propriedades do papel, como o contraste.


O mais novo objeto de desejo dos leitores compulsivos de todo o mundo tem apenas 9 mm de espessura, pesa pouco mais de 500 g, faz downloads em redes sem fio de qualquer título em menos de um minuto e tem capacidade para armazenar - pasmem - 3500 livros.
Outras grandes empresas de tecnologia, como a Sony e a Apple, estão de olho nesse mercado de
e-readers, que podem ser a solução para a atual crise mundial da imprensa, com a circulação de jornais caindo vertiginosamente.

O aparelho da Amazon funciona como um iPod e é a ponta de um sistema de literatura eletrônica ancorado na maior livraria virtual do planeta, que oferece 275 mil livros, 37 jornais e 28 revistas aos usuários do e-reader.

Na apresentação do Kindle DX, Jeff Bezos - o criador da Amazon - esteve acompanhado pelo publisher do jornal New York Times, Arthur Sulzberger Jr. O grupo do Times, que detém também o Boston Globe, vai fazer promoções especiais de preço reduzido do DX para os seus assinantes. O Washington Post também fará uma promoção idêntica.

Tudo indica que o e-reader, com a concorrência, terá um preço menor e que, num futuro nem tão longínquo, será 'figurinha fácil' em todos os lugares, a exemplo do que aconteceu com os notebooks.
Sabe-se que o modelo do Kindle 1 vendeu, desde o seu lançamento em 2007, 500 mil unidades. Não é pouco para um gadget de luxo.

Se você é daqueles que ainda acham que nunca lerá um livro ou um jornal numa tela portátil, é melhor sair das cavernas. Estamos no século 21, embora muitos ainda não tenham assimilado este fato.

2 comentários:

thiago disse...

Primeiro texto que li aqui que não gostei. Ficou press release demais.

Myriam Kazue disse...

A intenção era essa. Exercício de linguagem.

Qual é, Thi, só pq vc é da área, não gostou?